Juventus perde classico, mas tem sua melhor partida no ano
17 fev 2013
Moleque reagiu no segundo tempo e transformou Gledson em herói
Foto: Ale Vianna
Mesmo sem mostrar um bom futebol, a Portuguesa venceu o “clássico dos imigrantes” ao bater o Juventus, por 2 a 1, neste domingo à tarde, no Canindé, no fechamento da oitava rodada do Campeonato Paulista. A vitória portuguesa deixou o time com 15 pontos, em terceiro lugar, atrás apenas do Rio Claro, com 16, e do líder Grêmio Osasco, com 17. A derrota deixou o time dos italianos com nove pontos, em 12.º lugar.
Os principais jogadores da Lusa atuaram mal, como o meia Souza e o atacante Henrique. Além disso, sem um volante, o técnico Péricles Chamusca improvisou o zagueiro Lucas Silva e este atuou muito mal. Não foi substituído, num claro sinal, de apoio do técnico, que não deu o braço a torcer.
Mesmo assim, a Lusa criou boas chances para abrir o placar. Mas só chegou ao gol aos 44 minutos, numa bela jogada de Moisés. Ele entrou na grande área pelo Aldo esquerdo e bateu forte. O goleiro Juninho rebateu e o goleador Diego Viana entrou para completar.
Após os primeiros minutos do segundo tempo, o técnico Claudemir Peixoto tirou o Tuta para a entrada de Claudio. E foi ele o principal problema para os defensores lusos. As melhores chances foram do Juventus, que mereceu empatar. Aos 10 minutos, Magalhães ganhou em velocidade do zagueiro Valdomiro, driblou o goleiro Gledson, mas ficou sem ângulo. Daí bateu para fora. Aos 30 minutos, Lucas Silva perdeu a bola e Claudio bateu no alto, mas Gledson espalmou. O mesmo Claudio chutou forte aos 32 minutos e Gledson defendeu de novo.
Mas aos 40 minutos, a Lusa marcou de novo. Numa saída rápida de bola, Héverton tocou de calcanhar para Marcelo Cordeiro que cruzou forte. Do outro lado, Diego Viena apareceu para empurrar a bola de carrinho e no alto. Os juventinos reclamaram bastante porque no momento da saída de bola, o árbitro conversava com os jogadores da Mooca.
A Lusa tem ainda a melhor defesa, com apenas três gols sofridos, mas o goleiro Gledson não era vazado há 529 minutos. Isso porque Élvis diminuiu, aos 42 minutos do segundo tempo. A defesa vacilou e Rafael Magalhães soltou a bomba. Gledson fez a defesa parcial, mas o rebote ficou nos pés do meia Élvis, que mandou a bola para as redes.
No final do jogo, o volante Corrêa, da Portuguesa, e o meia Élvis, do Juventus, se estranharam. A dicussão teria sido porque Élvis teria dado uma cusparada em Corrêa, durante o jogo. Na quarta-feira à tarde, às 15 horas, na Rua Javari, o Juventus vai tentar a reabilitação diante do Grêmio Osasco, líder isolado do Paulista A2.
Fonte: Futebol Interior
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