Após rebaixamento na A2, Juventus pode “fechar as portas”

27 mar 2013
Apesar da ideia de alguns conselheiros, o diretor de futebol negou a possibilidade

Um dos times mais tradicionais e queridos da capital paulista, o Juventus pode encerrar suas atividades profissionais a partir da próxima temporada. A possibilidade surgiu após a derrota do último sábado, para o Guaratinguetá, por 3 a 1, em plena Rua Javari, e que rebaixou o clube no Campeonato Paulista da Série A2.

Pelo menos foi este o assunto entre alguns conselheiros do clube, desanimados com mais um descenso do Moleque Travesso em Campeonato Paulista. Muitos, ainda nas arquibancadas, estavam visivelmente chateados, mas ainda não estavam convictos da decisão por causa da apaixonada torcida grená.

Porém, apesar desta especulação, a diretoria juventina prometeu que o time profissional continuará em atividade. Oo diretor de futebol, Geová, comentou que, inclusive, na última rodada da Série A2 o time que entrará em campo será a base que jogará a Copa Paulista no segundo semestre.

“Fora de cogitação. É normal que alguns conselheiros pensem nesta possibilidade depois do trágico rebaixamento. Todos nós ficamos chateados, mas o profissional continuará com suas atividades como o planejado. O Juventus é minha segunda pele, não vou deixar que isso aconteça”, disse o dirigente.

Mas, se o futebol profissional continuará com suas atividades, o amador não pode dizer o mesmo. Segundo Geovan, o presidente Rodolfo Cetertick firmou parceria com uma empresa desconhecida, o que gerou polêmica dentro do clube. Alguns conselheiros, e até mesmo dirigentes foram contra o acordo.

“O profissional eu garanto que continuará com suas atividades, mas o amador eu já não sei. O presidente firmou parceria com uma empresa aí, que eu não conheço. Aliás, eu até fui contra este acordo e acabei brigando com algumas pessoas”, comentou Geovan, que mostrou seu descontentamento em relação à categoria de base.

Aliás, este teria sido um dos motivos para o “racha” na diretoria do Juventus. Alguns resolveram deixar o clube durante a Série A2. O que para o clube foi ruim, já que não tinha comando e estava nas mãos de um elenco perdido em campo e técnicos sem espírito de Segunda Divisão Paulista.

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