Juventus e Nacional, o Clássico dos Clássicos

Por: Marcos "Marcuccio" Caiafa em 23 ago 2018
Finalmente acabamos com o indesejável tabu e seguimos vivos na Copa Paulista

Preâmbulo:
Acordei na ansiedade do clássico de hoje, mesmo sabendo que não teria meios de acompanhar o desenrolar da partida no trabalho. Mal chego em casa (faminto...) preparo com pressa e como a minha faccia quatro bruschettas que descem goela abaixo enquanto ligo o PC. E, para minha felicidade, constato: Vencemos. Hora de mais uma crônica, escrita daquele jeito, curtinha, quase 'ao vivo'.
Que eu não cometa severos erros de grafia e concordância...
Vamos lá:

Dentre todos os clássicos que disputamos - não importa a competição ou categoria - este é, sem sombra de dúvidas, o que mais desperta minha atenção. Concebido em tradicional sangue bretão, mas nascido em meio operário, de trabalhadores das ferrovias paulistas. Foi batizado São Paulo Railway Athletic Club e foi pioneiro na prática de um esporte que em poucas décadas faria uma nação inteira se apaixonar. Com saída de cena dos ingleses após a nacionalização da estrada de ferro que o originou, adotou o sugestivo nome de Nacional Atlético Clube.

Clássico de História. E estórias. Muitas, imensas. Desde 1936 nos enfrentamos. E a cada partida, um novo capítulo é escrito. Apesar das estatísticas nos favorecem em números gerais, havia aqui um tabu de uma década a ser quebrado - não vencíamos o nosso rival desde 2008. E nesse 22 de agosto, o gol de Adílson ficará devidamente grafado nessas linhas, que contam a parte onde o futebol insiste em mostrar sua face mais romântica, tradicional, pura.

Confesso que não lembro onde ouvi (ou li). Mas discordo que este seja o "Maior Clássico dos Menores". Foi o futebol quem se apequenou, se vendeu, se corrompeu. O conceito de 'ser grande' aqui é muito mais que um mero e abstrato adjetivo. E o Juventus é e sempre será imenso.

Forza Juve. Sempre.

PS: Obrigado, San Gennaro. Foi o senhor quem fez o zagueirão deles sair jogando, né ?

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