Copa Paulista, Copa do Mundo...

Por: Marcos "Marcuccio" Caiafa em 30 jul 2018
Na contagem regressiva de mais uma Copa Paulista...

Sim, foi um longo e indesejável hiato.

Meu e do nosso amado Juventus. O do Moleque Travesso, uma questão de calendário (ou falta dele). Com relação ao meu, questões pessoais... Se o genial Mario Monicelli (do atemporal Parenti Serpenti) ainda fosse vivo, talvez lhe enviasse um interessante roteiro... Ma vamo deixar isso quieto. É meglio.

Poizé, mais uma Copa Paulista se avizinha. E as dificuldades que todo juventino sabe de cor se evidenciam. Andamos jogando alguns amistosos que, confesso, me deixaram um pouco cabreiro. Se pudesse pedir algo pra San Gennaro, ia pedir pra gente ganhar esta edição. E finalmente voltarmos a disputar uma competição nacional - algo que é tão 'normal e quotidiano' à tantos outros times Brasilzão afora. Muitos, sem um quinto da nossa história...
Ma voltemos à realidade - E ainda bem que na Copa Paulista não tem descenso...

O que importa é que daqui a alguns dias, me verei de celular na mão, mandando zap-zaps (Dio mio, como odeio esse termo) pra turma da Web Radio Mooca durante as partidas. E assim, (pra mim, ao menos), a vida vai voltando ao normal. Saudades disso.

Por falar em Copa, essa última na Rússia nos trouxe algumas lições bem sutis. E outras, bem óbvias. Quem não soube renovar-se/reinventar-se, ficou de fora. Que triste ver a Azzurra na plateia. Outros tentaram uma renovação e caíram diante de suas próprias vaidades e nutellismos. Mais do que triste ver Neymar virar piada mundial é ver um homem se comportar como menino. E todo o pragmatismo de um hábil treinador cair diante de velhos vícios. Ver a 'todo-poderosa' Alemanha sucumbir diante de uma (semi)inofensiva Coreia do Sul me causou surpresa. Não sabia que a Adidas produzia saltos altos. E pelo jeito, são perigosos. Quanto mais altos, maior o tombo... A França recorreu à boa e velha fórmula de recorrer à suas reservas dos tempos coloniais. Isso deu certo na Segunda Guerra e fez a diferença ver LES BLEUS com um contingente quase 80% composto de sangue imigrante. Uma grande lição à equipes esquisitinhas como a Inglaterra que tinham uma maniazinha esquizoide de limitarem a quantidade de atletas afrodescendentes. Muito provavelmente a 'terra do pop rock" continue com seu solitário HIT de 1966 justamente por isso. Sobre a Croácia - e não por acaso a deixei por último - fica a maior das metafóricas lições que esta Copa deixa à todos nós. A de superar seus limites, acreditar, até o derradeiro apito do árbitro. Eles não 'revolucionaram' o futebol como um pequeno país que chegou à final de um mundial liderados por um genial cabeludo como Cruijff e seu fantástico Carrossel Holandês. Mas vi muito do magistral Johannes em Modric. Se ele tivesse ao seu lado outros Rensenbrinks, Krols, Neeskens...


É meus amigos... Vamos ficando por aqui. Toda essa 'dissertação' sobre o Mundial da Rússia nem estava no programa. E, claro, é só minha visão pessoal. Caso tenham algo a declarar, 'cartas à redação'...


Quero deixar meu abraço à todos que se preocuparam comigo e me deram força. Valeu, caríssimos...









Foto Autor
Marcos "Marcuccio" Caiafa
Paulistano, juventino, exilado em Curitiba. Escreve para a página Casa Nostra, no Facebook

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