A Apatia venceu hoje.

Por: Marcos "Marcuccio" Caiafa em 02 set 2018
Sem atitude, perdemos para nós mesmos...

"Hoje não era o nosso dia..."

Essa frase do comentarista Silvio Oshiro da WR Mooca ao final da transmissão de Atibaia 2 x 0 Juventus resume com propriedade o calvário vivido pela equipe grená na manhã de hoje em Indaiatuba. Precisando reagir na competição, o Atibaia aliou sua determinação à uma "certa apatia" juventina. Parecíamos "jogar desfalcados de uma equipe completa". Apagada em campo.
O gol logo no início de jogo, marcado aos 7 minutos por André Tavares - aquele mesmo que calou a Javari no jogo de ida - e o de Dudu, aos 30 do segundo tempo definiram a partida.

Tivemos algumas chances ao longo do jogo: A cabeçada de Adilson, que obrigou ao (bom) goleiro adversário Ariel a praticar uma bela defesa ainda no primeiro tempo. Outra, apenas aos 45 da etapa complementar, com o pênalti desperdiçado por Cesinha. Não era o nosso dia mesmo.

Como torcedor que não tem a oportunidade (privilégio...) de acompanhar os jogos ao vivo, seja na Javari ou nos demais estádios paulistas, ver o Juventus jogar pela transmissão no canal da federação estadual no YouTube* me deixou preocupado. O time pareceu desmotivado, sem atitude. Alguns jogadores pareciam até evitar a bola. Indo mais longe, sem menosprezar os méritos do Atibaia, perdemos para nós mesmos. Para a apatia.

Nossa camisa merece respeito, compromisso. Derrotas fazem parte do esporte, e nos fazem refletir. Uma derrota quando jogamos com raça, buscando o gol, 'brigada', é muito menos dolorosa do que quando vemos um time 'conformado', de cabeça baixa, aceitando o resultado. Não é o Juventus que queremos ver. Molecada, vocês somos nós em campo. Gritamos, torcemos, amamos esse time. Já escrevi isso uma vez e escrevo de novo: Joguem por nós.

Espero no próximo domingo ver um Juventus combativo, guerreiro. Como nossa origem operária.



*Acompanhei o áudio pela WR Mooca... E nem poderia ser diferente...


Foto Autor
Marcos "Marcuccio" Caiafa
Paulistano, juventino, exilado em Curitiba. Escreve para a página Casa Nostra, no Facebook

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